Cretácico

O Cretácico é o último período da Era Mesozóica, que começou há cerca de 144 M.a. e terminou há 65 M.a.. Teve a duração de 79 M.a.

No Cretácico a Terra começou a tomar a forma que conhecemos atualmente.

Os principais marcos deste período foram a proliferação de espécies (animais e vegetais), a separação de alguns continentes (como a África e a América do Sul) e a expansão das plantas com flor.

Este Período encerra com a colisão de um meteoro responsável por uma das maiores extinções em massa.

Paleontologia

Evolução das plantas com flor

Leefructus mirus

Tem cerca de 124 M.a e é uma das angiospérmicas mais antigas já encontradas.
As angiospérmicas são plantas floridas.
Há poucas evidências de que os dinossaurios terrestres consumiam este tipo de planta.
As folhas preservadas foram encontradas no nordeste da China.

Evolução dos mamíferos

Spinolestes xenarthrosus

É um mamífero vertebrado novo para a ciência que viveu há 125 M.a.
Pesava 50 a 70 gramas, a cabeça e o corpo mediam 13 cm e a cauda 11.
Vivia numa zona pantanosa, geralmente, perto de um lago.
Alimentava-se de insectos e de outros pequenos invertebrados.
Trouxe revelações sobre o aparecimento dos pêlos e dos espinhos nos mamíferos primitivos e até sobre as suas infeções na pele.
Encontraram os fósseis deste animal em Espanha.

Tyrannosaurus Rex

Tyrannosaurus era um dinossaurio carnívoro bípede.
Viveram durante o final do período cretácico, há aproximadamente 66 milhões de anos, em toda a região que hoje é a América do Norte.
Apresentavam um crânio cilíndrico, uma grossa e musculosa cauda, apresentava também pernas longas que permitiam que o animal atingisse uma velocidade superior a 40 km/h em corrida livre.
Apresentava também braços extremamente curtos e finos com 2 dedos em cada, possuia também 3 dedos ao fim de cada perna.
Na idade adulta um T-rex poderia atingir cerca de 4m de altura e 12 de comprimento.
As fêmeas eram maiores que os machos sendo que um macho adulto poderia ultrapassar as 8 toneladas.
O seu crânio podia passar de 1,4 m.
Este tinha 60 dentes com mais de 20 cm cada um, dando-lhe o título de mordedura mais poderosa do planeta capaz de exercer uma pressão de 6 toneladas.
O tyrannossaurus é considerado um fóssil de idade,ou seja, viveu apenas neste período.

Os Belemnites (Belemnoidea)

Os Belemnites (Belemnoidea) eram moluscos carnívoros que possuíam uma concha interna. Viviam na água e eram muito semelhantes às lulas atuais.
Estes surgiram no período Carbonífero como resultado de um longo processo de evolução. Foram mais comuns do início do período Jurássico até ao fim do período Cretácico, quando foram extintos, juntamente com os dinossauros.
Eram eficientes caçadores de peixes pequenos e outros animais marinhos de pequeno porte, usavam os seus tentáculos para agarrar as presas que depois eram comidas com as suas mandíbulas em forma de bico. Ao contrário da lula moderna, eles tinham ganchos no lugar de ventosas.
Segundo algumas evidências fósseis, os Belemnites serviam de alimento para os ictiossauros da época, que são répteis marinhos.

A Turritella

A Turritella é um género de molusco gastrópodes marinho.
Eram conchas delgadas, em forma de torre, com espiral alta e raramente acima de 10cm de comprimento.
A Turritella surgiu neste período e vive ainda até hoje (quaternário).

Os Troodontes

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Trodoonte foi um dinossauro carnívoro e bípede.
Viveu durante o período Cretácico entre 73 e 65 M.a e foi extinto no mesmo período.
Media em torno de 2 metros de comprimento e pesava em torno de 27Kg.
Ao que tudo indica, este era rápido, esperto e habilidoso. O seu cérebro era desproporcional ao tamanho de seu corpo demonstrando extrema inteligência, os seus olhos ficavam na parte frontal da cabeça permitindo uma visão aguçada e boa perceção de distância.
Muitos cientistas acreditam que o troodonte foi o topo da evolução dos dinossauros, pois é considerado um dos mais sofisticados e inteligentes animais da era Mesozóica.

Paleogeografia

No início deste período, a América do Sul estava ainda ligada à costa ocidental de África, enquantoque a América do Norte já se tinha afastado desta mas continuava ligada à Europa Ocidental.

A Índia estava isolada e dirigia-se para norte, em direção ao continente euro-asiático. A Austrália e a Antártida estavam reunidas num só continente.

Posteriormente, a América do Norte e a América de sul separaram-se dos continentes a que estavam ligadas e dirigiram-se para oeste, ao mesmo tempo que a Nova Zelândia também se separava da Austrália.

No final deste período, estes dois últimos continentes começam a afastar-se e África aproxima-se da Europa, movimento este que vai dar origem aos Alpes no período seguinte.

Acontecimentos geológicos marcantes

Um gigantesco meteorito atingiu a Terra no fim do período Cretácico, há 66 milhões de anos, causando grande destruição.

Este meteorito tinha cerca de 10km de diâmetro e atingiu a terra com uma velocidade de 70km/hora.

Sabe-se que foi um dos fatores que contribuíram para a extinção em massa de milhões de espécies de plantas e animais terrestres, incluindo os dissonauros. Mas, até então, os efeitos do impacto nos oceanos do planeta não eram muito claros.

Este meteorito gerou tsunamis, incêndios e levantou uma coluna de poeira que obstruiu a atsmofera do planeta.

A poeira criada pelo meteorito, rica em enxofre, gerou chuvas ácidas que caíram nos oceanos e deixaram as águas ácidas, gerando uma destruição para a vida marinha tão grande quanto a destruição para a vida em terra firme.

Podemos encontrar rochas deste período na praia de paço de arcos como por exemplo calcários rudistas.