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Quaternário

O Período Quaternário iniciou-se há 2,6 milhões de anos estando dentro da Era Cenozóica. Compreende depósitos sedimentares juntamente com restos de animais e vegetais que vivem ainda hoje, sendo também a idade do Homem. As características mais marcantes deste período foram as glaciações e o aparecimento do homem, há apenas 1,8 milhões de anos.

A era do gelo

Já foram identificadas dezesseis glaciações ("eras do gelo") durante este período.

Possui quatro grandes períodos glaciais de frio muito intenso, intercaladas por interglaciais, onde a temperatura da Terra foi mais alta ou semelhante à temperatura atual, o que gera um ciclo mostrando as diferenças climáticas.

Durante as glaciações, massas de gelo cresceram do Ártico e da Antártica, para Europa, Ásia e América.

Os quatro grandes períodos foram: Günz (primeiro), Mindel (segundo), Riss (terceiro) e Würm (quarto).

Paleontologia

Tigre dentes de sabre
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Tigre-de-dente-de-sabre é um “nome comum a vários felídeos pré-históricos, semelhantes ao tigre atual”. O animal, já extinto, também é conhecido como Esmilodonte ou Smilodon e pertence a uma subfamília chamada Machairodontinae. Apesar de bastante utilizado, o nome tigre-de-dente-de-sabre refere-se mais a uma das características mais visíveis do felino, os dois caninos extremamente avantajados e saltados para frente. Porém, o Smilodon não tem nenhuma ligação com o tigre.

 

Acima de tudo, o esmilodonte era mais robusto do que qualquer felídeo moderno, com membros anteriores excepcionalmente desenvolvidos e com longos caninos. Sua mandíbula tinha uma abertura maior que a dos felídeos modernos e os caninos superiores eram compridos e frágeis, sendo adaptados a um ataque preciso. Tais atributos fizeram do esmilodonte um caçador especializado em grandes herbívoros. Na América do Norte predavam cavalos, bisontes, antilocapras, veados, queixadas, camelos americanos, mamutes, mastodontes, preguiças-terrícolas e raramente gliptodontes, e competiam por essas presas com o lobo terrível, o leão-americano e o urso-de-cara-achatada. Na América do Sul predavam cavalos, lhamas, mastodontes, queixadas, veados, toxodontes, macrauquênias, preguiças terrícolas, e também raramente gliptodontes. Na América do Sul o esmilodonte provavelmente competiu com o canídeo Protocyon e com o ursídeo Arctotherium, mas não com a onça-pintada, que se alimentava principalmente de presas menores.

 

O esmilodonte provavelmente viveu em habitats florestados que permitia formar emboscadas. Sua preferência em caçar grandes mamíferos pode ter sido causa de sua extinção. Existe discussão se as espécies do gênero eram animais sociais. Comparações entre respostas de predadores vocalizações de perigo e a prevalência de feridas cicatrizadas sugerem que era um animal social, enquanto que seu pequeno cérebro sugeria que era um animal solitário.

Megatherium
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O megatherium (ou em português, megatério), cujo nome significa "Besta gigante", era uma preguiça gigantesca que viveu do Plioceno até o Pleistoceno, há aproximadamente 20 mil anos, nas Américas do Sul e do Norte. Era do tamanho de um elefante de porte médio e comia folhas como tal, em enormes quantidades. Passava o dia todo comendo folhas de árvores e arbustos, utilizando sua língua comprida para obtê-las e manejando os galhos com suas garras que eram grandes e fortes.

Apesar de enormes os Megatérios eram criaturas pacíficas e muitos predadores pleistocênicos deviam atacá-los pela enorme quantidade de carne que elas podiam fornecer e por não serem velozes evitando desperdício de energia na perseguição. No entanto, podiam se defender muito bem no combate corpo a corpo, pois eram muito fortes e uma patada de um Megatherium deveria fazer um bom estrago no adversário. Entre esses predadores estavam os tigres-dentes-de-sabre, os ursos das cavernas, grandes felinos pleistocênicos, lobos, enormes marsupiais carnívoros e aquele que acredita-se ter extinguido essa espécie, o Homo sapiens.

Leão americano
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O leão-americano ou megaleão é um felino extinto que viveu na América do Norte durante o Plistocénico e se extinguiu há cerca de 10 000 anos. A espécie, de classificação ainda discutível, é geralmente considerada como um sub-tipo do leão moderno e próxima do leão-das-cavernas que viveu na Europa durante o mesmo período

A espécie foi descrita com base em centenas de fósseis retirados dos Poços de betume de La Brea na Califórnia. Através destes exemplares, sabe-se que o leão-americano foi, ao lado do Smilodon populator, Panthera tigris soloensis e Panthera tigris acutidens, um dos maiores felinos conhecido e um dos maiores carnívoros de sempre, sendo aproximadamente 30% maior que o Leão-das-cavernas. Acredita-se que pesavam cerca de 420 kg, mas a maioria dos especialistas concordam que os machos pesavam em média 300 kg, sendo que o peso máximo seria entre 351 e 363 kg; e as fêmeas pesando em média 275 kg. Na cernelha mediam cerca de 1,27 metros de altura e possuíam cerca de 3,50 metros de comprimento total.

Glyptodon
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Glyptodon é um dos gêneros de gliptodonte, mamíferos pré-históricos da família Glyptodontidae que habitaram a América do Sul, sendo parentes distantes dos tatus.

O nome do gênero Glyptodon deu origem ao nome da família Glyptodontidae, significando "dente esculpido" (glyptos=esculpido e odontes=dentes), devido ao formato típico dos dentes destes animais.

Os registros fósseis mais antigos de gliptodontes datam do fim do período Eoceno e os mais recentes do início do período Holocen, tendo os animais alcançado sua maior diversidade biológica entre os períodos Oligoceno e Pleistoceno.

Conviveram por milhares de anos com grupos humanos pré-históricos, tendo-se extinguido há aproximadamente 10.000 anos durante o fim da última era glaciar, juntamente com um grande número de outras espécies da megafauna pleistocênica, incluindo as preguiças gigantes e as "lamas macrauquênias". Seus parentes muito menores, mais leves e com couraça mais flexível, os tatus, sobreviveram.

 

Certas espécies de gliptodonte mediam cerca de 3 metros de comprimento e pesavam cerca de 1,4 toneladas.

Eram herbívoros e, pela sua constituição, depreende-se que não fossem muito ágeis. Porém, a principal característica dos gliptodontídeos era a sua couraça que os protegia de predadores, como as aves gigantes da família das forusracídeas, e os tigres-dente-de-sabre. Diferentemente dos tatus, que têm a carapaça flexível, os gliptodontes tinham a sua carapaça bastante rígida, com exceção de algumas partes em poucas espécies.

As várias espécies de gliptodonte diferenciam-se principalmente pelos padrões e tipos de carapaça, sendo complicada a distinção entre as espécies quando há poucos fragmentos de ossos disponíveis para identificação; o que é comum e tem ocasionado confusões e sinonímias taxonômicas na identificação das espécies.

Alce gigante
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O alce-gigante ou alce-irlandês (Megaloceros, ou seja, “hastes gigantes”) que, apesar de sua denominação, não era uma espécie de alce, pois seus chifres e tamanho eram muito maiores do que a de um alce comum.

Tinha 2,10 metros de altura de ombro e teria uma massa entre 540kg e 600kg, grandes espécimes poderiam atingir cerca de 700kg, sendo ligeiramente menor que o Alce atual. O tamanho de sua galhada era sensivelmente duplo, com um peso provavelmente quatro vezes superior: as hastes mediam 3,5 metros de uma ponta à outra. Viveu em climas frios nas épocas glaciais, juntamente com mamutes e rinocerontes-lanudos. Extinguiu-se no final da última era glacial. Os machos deveriam travar grandes combates com suas hastes enormes, na disputa de território e de fêmeas.

A extinção pode ter sido devida a mudanças súbitas no clima da zona de ocorrência. O alce gigante não tem relação com os alces atuais.

Mamute
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O mamute é um animal extinto que pertenceu ao gênero Mammuthus e à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pelo. Estes animais extinguiram-se há apenas 5.600 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.

Os mamutes viviam na África, Europa, norte da Ásia e América do Norte em climas temperados e frios. Já foram, no entanto, encontrados vestígios destes animais na América do Sul, como por exemplo, marcas de dentes. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos mamutes. A descoberta mostra que o ser humano da Idade da Pedra caçava mamutes para obtenção de comida e vestimentas e que usava seus ossos e couro para fabricação de casas.

 

Na Sibéria, descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação, como tutanos, peles com pelo e até sangue em estado líquido. Esta descoberta permitiu se fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Atualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie (especialmente o mamute lanoso). A intenção é inserir estes animais clonados numa reserva natural, chamada Parque Pleistoceno, na Rússia, na região siberiana, porém não só o mamute será revivido, como também, outras espécies de animais que agora estão extintas e tinham vivido nesse mesmo local, tendo estas a chance de serem revividas.

 

Os mamutes eram animais gigantes: um exemplo é o mamute do Rio Songhua, que podia alcançar entre 4,70 até 5,00 metros de altura e pesar entre 15 e 20 toneladas, tendo sido a maior espécie de mamute, e o maior mamífero terrestre ao lado do indricotherium. Esse tamanho todo tinha o objetivo de proteger o animal: os mamutes continentais adultos saudáveis não tinham um predador a altura por causa de sua força e tamanho, só quando estavam doentes, velhos, machucados ou presos em algum lugar, como atolados na neve, esses animais ficavam vulneráveis. Fora isso, só filhotes sem a proteção da manada se tornavam presas fáceis.

Paleoclimatologia

No ambiente do quaternario já era possível encontrar muitas espécies de coníferas, musgos, angiospermas, insetos, pássaros, mamíferos, entre outros. Foi neste período que viveram os grandes mamíferos, como os mamutes, bisontes, preguiças gigantes, etc. Também existiram pássaros gigantes (aves de rapina), com envergadura das asas de mais ou menos oito metros. Ainda neste período ocorreu a extinção destes grandes animais.

Hoje as mudanças climáticas são muito discutidas e fósseis do período pleistocênicos são largamente utilizados para saber como era o clima do passado e tentar estabelecer uma ligação com as mudanças hoje percebidas. Os fósseis encontrados estão bem conservados e em grande quantidade, podendo ser datados com alta precisão. São usados principalmente fósseis de diatomáceas, foraminíferos e pólens de plantas como paleoindicadores de climas e temperaturas passadas.

É no Holoceno que está geologicamente abrangida toda a história do ser humano moderno, a ascensão e queda de diversas civilizações. O ser humano interferiu muito o ambiente, e todos os seres vivos de uma forma positiva ou negativa, influenciam também na Terra. Poucos, porém, modificaram tanto o planeta quanto a espécie humana.

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Onde encontrar rochas com esta idade

Rochas deste Período são bastante fáceis de se encontrar,visto que este é muito recente e não foi concluido, a praia de paço de arcos é um dos locais mais próximos da escola onde se encontram algumas rochas com esta idade, como é o caso da própria areia, dos calcários, entre outas. 

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trabalho realizado por:
Jesus,Diogo nº12 12ºA
Laia,Beatriz nº3 12ºD
Pires,Inês nº12 12ºB
Romero,Kevin nº12 12ºD

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